A qualidade da vida dos seres vivos, tem sido posta em risco todos os dias. A falta de tratamento do esgoto, atende somente 50,3% da população brasileira (instituto Trata Brasil e SNIS, 2017). Milhares de famílias, vegetação, rios e lagos se expõem a poluição, doenças e riscos de contaminação, por não possuir tratamento e canal de transporte adequado ao despejo do esgoto.
O direito básico do cidadão perante a lei, garante acesso à educação, transporte, saúde, lazer e saneamento básico. A Lei do Saneamento definiu quatro serviços públicos que compreendem como:
a) Abastecimento de água potável;
b) Esgotamento sanitário;
c) Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;
d) Drenagem e manejo das águas pluviais, limpeza e fiscalização preventiva das respectivas redes urbanas.
Para a prestação de tais serviços, os municípios têm de haver um plano de saneamento básico já elaborado, para obter os recursos orçamentários federais (Decreto Federal n. 8.211/2014).
Contudo, uma grande parte dessa verba acaba não sendo sequer utilizada, pela ausência de solicitações ou de projetos bem elaborados.
O processo de coleta e destino adequado do esgoto gera qualidade de vida à população, com o sistema de tubos, válvulas, que se conectam, e geram um afluente para aparelhos sanitários e instalações, que levam para o tratamento e descarte correto. Este procedimento de tubos, que podem ser de ferro fundido ou PVC, canalizado abaixo da terra. Com custo beneficio de não sentir odor, infestações de animais, assim preservando a vida.
Segundo o IBGE 18% da população brasileira está exposta a contrair doenças, pela inexistência da coleta do esgoto. Considerando que a pesquisa foi realizada em 2008, registrando as cidades que contém uma coleta local, ignorando a região total, o número de pessoas que convivem em situações de risco é imensa. Como no Nordeste que atinge 15,3 milhões de habitantes.
